quinta-feira, 4 de novembro de 2010

how many lives are living strange?

Semana passada, meu professor de História da Arte pediu um trabalho no qual cada aluno deveria fazer uma reflexão sobre a sua existência e sua importância para o mundo e relacionar isso com um movimento artístico.
Essa tarefa imediatamente me lembrou do meu último post aqui, portanto resolvipostar também o meu trabalho.



"O Meu Ser No Mundo e Na Arte"
por Lívia Fernanda Vieira

Para algumas pessoas, falar sobre si e sobre sua própria importância para o mundo, pode ser demasiadamente difícil. Para mim, é uma tarefa extremamente complexa, uma vez que venho refletindo sobre isso há tanto tempo e obtenho respostas pouco plausíveis - quando as obtenho.
O que sei sobre mim mesma é que quero fazer com a minha vida algo útil, grande, com repercussão em toda a sociedade. Não almejo glória, mas sim mudança. Quero ser capaz de desenvolver algum tipo de progresso no âmbito político-ambiental, já que tenho inclinações para a sustentabilidade como solução para a humanidade.
Desejo um histórico acadêmico aceitável, mas também que isso não impeça minhas relações sociais-afetivas. Quero ser capaz de manter um equilíbrio saudável entre uma profissão bem-sucedida e a formação de uma família.
São apenas aspirações, mas acredito que sugerem que a importância do meu indivíduo inserido no mundo como um todo é a de uma jovem adolescente com potencial para ajudar a humanidade com o progresso da vida, representando a juventude consciente dos dias de hoje.
Sendo assim, comparando minhas ambições provenientes de uma série de características psicológicas aos diversos movimentos artísticos que fazem parte da história do mundo, concluo que me considero compatível à arte renascentista.
Esta foi marcada por um movimento de grandes mudanças culturais baseadas no princípio filosófico humanista. Observa-se uma relação de semelhança destes aspectos com a minha vontade de gerar uma mudança progressista, não só cultural, como político, econômico e social, acreditando que o homem é capaz de ser conscientemente o início disso, e não suas futuras necessidades. Para os renascentistas, bem como para mim, "o homem é a medida de todas as coisas" pois ele próprio deu origem à sociedade de atualmente e, portanto, pode dar origem às soluções necessárias para esta.
A ideia de "renascença" relaciona-se à revalorização do pensamento e da arte da Antiguidade greco-helenística, para a qual a produção da arte é tematicamente voltada para a contemplação da vida que reflete uma elaboração intelectual em que predominam o ritmo e o equilíbrio - dois aspectos que desejo para minha vida futura.
Portanto torna-se evidente a pluralidade de semelhanças entre a arte renascentista e minha própria personalidade.