Olho pra dentro do balde e vejo os vários litros de sangue vermelhíssimo e grosso. Fico sabendo o destino de todo aquele sangue e sinto uma vontade enorme de participar do movimento todo. A garota alta recusa e diz que eu não tenho direito nenhum sobre o balde de sangue, já que eu era uma estranha sem conexão alguma com os acidentes. Revelo a ela que perdi um pedaço de dedo naquele bairro e o sangue todo foi destinado ao balde.
A menina se emociona e me entrega o balde.
Peço licença a todas as meninas e despejo todo o sangue na parede de concreto, formando uma mancha enorme de vermelhidão. O sangue escorre e eu doentiamente acho tudo aquilo muito bonito.